Álvaro Laborinho Lúcio é Juiz Jubilado do Supremo Tribunal de Justiça. Exerceu as funções de Director do Centro de Estudos Judiciários, Ministro da Justiça, Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores e Presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho.
É autor de livros como A Justiça e os Justos (1999), Palácio da Justiça (2007), Educação, Arte e Cidadania» (2008 ), O Julgamento (2012); e ainda os romances O Chamador (2014), O Homem Que Escrevia Azulejos (2016), O Beca da Liberdade (2019) e As Sombras de uma Azinheira (2022).
Doutor Honoris Causa pela Universidade do Minho, agraciado por Sua Majestade, o Rei de Espanha com a Grã-Cruz da Ordem de D. Raimundo de Peñaforte; e por Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, é Membro Eleito da Academia Internacional da Cultura Portuguesa; e Medalha de Ouro comemorativa do 50º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, atribuída pela Assembleia da República (2023).
"Natural ou Artificial. Uma questão de Inteligência"
Resumo:
Ao buscar um sentido de concordância prática entre Ciência, Tecnologia e Ética, há que começar por abrir o debate necessário antes de aceitar, sem prévia análise crítica, aquilo que parece ser uma imposição sem reservas.
Uma primeira conclusão importa, porém, reter: este é o tempo do digital, da inteligência artificial, tudo apontoando para o reconhecimento das vantagens que aquele e esta vêm trazer para a humanidade.
Para a humanidade?
E eis na simples interrogação, a forma de colocar a questão que aqui nos traz.