Miguel Real

"O Esquecimento na História da Filosofia em Portugal no Século XX".

As novas gerações tendem a esquecer (quase a apagar) os pensadores das anteriores gerações - de Sampaio Bruno e Leonardo Coimbra a Teixeira de Pascoaes (filósofo, não poeta), de Bento de Jeus Caraça e Vasco Magalhães-Vilhena a Abel Salazar, de Artur Corvelo e Francisco Vieira de Almeida a Lobo Vilela, de Joaquim de Carvalho a Augusto Saraiva, uma verdadeira rasura tem atravessado a actual história da cultura portuguesa. Quais as causas? Várias serão, mas um abrilha com muita intensidade: o deslumbramentos das actuais gerações filosóficas pelo pós-modernismo ou o "irrealismo prodigioso" (Ed. Lourenço) em que pensem e vivem.

 

Nota biográfica

Miguel Real, professor do ensino secundário, investigador do CLEPUL - Centro de Literaturas e Culturas Europeias e Lusófonas da Universidade de Lisboa, especializou-se no tema da cultura portuguesa, de que publicou vários ensaios: O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa (2005), O Último Eça (2006), Agostinho da Silva e a Cultura Portuguesa (2007), Eduardo Lourenço e a Cultura Portuguesa (2008) e Padre António Vieira e a Cultura Portuguesa (2008), Introdução à Cultura Portuguesa (2011), O Pensamento Português Contemporâneo. 1890 – 2010 (2011), Nova Teoria do Sebastianismo (2014), O Teatro na Cultura Portuguesa do Século XX (2016), Nova Teoria do Pecado (2017), Traços Fundamentais da Cultura Portuguesa (2017) e Fátima e a Cultura Portuguesa (2018).

Recebeu o Prémio Revelação Ficção da As. Port. de Escritores; Prémio revelação de Ensaio da As. Port. de Escritores; Prémio Fernando Namora de Literatura; Prémio Ficção Ler/Círculo de Leitores; Prémio Ficção da Sociedade Portuguesa de Autores, Prémio Jacinto do Prado Coelho da Associação Portuguesa de Críticos Literários e, em conjunto com Filomena Oliveira, o Grande Prémio de Teatro do Teatro Aberto e SPA.

 

Miguel Real

 

<< Voltar