Susana Ventura

(créditos: Catarina Botelho)

SUSANA VENTURA (Coimbra, 1978)

Arquitecta, curadora, escritora e investigadora nas áreas de Teoria de Arquitectura e Estética (Filosofia). Actualmente, dedica-se ao projecto de Pós-Doutoramento intitulado “Para uma arquitectura intensiva: como compor sensações, em arquitectura”, na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP). No âmbito deste, recebeu o Prémio Fernando Távora, em 2014. Doutorada em Filosofia, na especialidade de Estética, com a tese “O corpo sem órgãos da arquitectura”, sob a orientação científica do Professor Doutor José Gil, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL, 2013), que incluiu residências de investigação nos ateliers de Diller Scofidio + Renfro (Nova Iorque), Lacaton & Vassal (Paris) e Peter Zumthor (Haldenstein). De 2007 a 2011, recebeu a bolsa de Doutoramento pela FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia. Licenciada em Arquitectura pelo Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (darq - FCTUC, 2003) com a prova final “Tenho um Corvo dentro da minha Cabeça, quando me deito por entre as ervas do jardim”, sobre o conceito de felicidade no pensamento e obra de Le Corbusier, orientada pelo Professor Doutor Paulo Varela Gomes e revista pela Professora Doutora Fernanda Bernardo (Filósofa). Em 2014, integrou a representação oficial Portuguesa na 14.ª Bienal de Arquitectura de Veneza. Foi comissária (juntamente com as Arquitectas Maria Rita Pais e Rita Dourado) da “Habitar Portugal 09_11”, Selecção Ordem dos Arquitectos e, actualmente, é co-curadora de “Utopia / Distopia”, no MAAT, em Lisboa. Pertence à actual equipa de redacção do Jornal Arquitectos (JA), da Ordem dos Arquitectos (triénio de 2016-2018).

Mais informações: www.susana-ventura.com

 

Título

Como é que uma exposição pensa, e dá a pensar, as ideias de utopia e distopia?

 

Sinopse

A exposição “Utopia / Distopia: Mudança de Paradigma na arte e arquitectura”, actualmente presente no Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, cria, simula e ensaia, criticamente, diálogos sucessivos, híbridos e atemporais sobre as ideias de utopia e distopia, a partir de um conjunto de obras de arte e arquitectura, que permitem pensar o momento presente de intolerabilidade, de falha de vários sistemas (políticos, culturais e sociais) e de ascenção de posições extremas. A nossa apresentação revelará as obras, presentes na exposição, que determinaram, nos seus respectivos contextos de criação e produção, uma mudança radical no pensamento utópico e/ou distópico, e cujo impacto ainda hoje se mantém, assim como as diferentes relações entre obras que, nos diálogos criados, estimulam, provocam e apelam a novas visões e à urgência de se operar, no presente, a partir do impossível. 

 

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