Pedro Pezarat Correia


Oficial general do Exército, na situação de reforma.
Nascido no Porto em Novembro de 1932, curso liceal no Colégio Militar, licenciatura da Escola do Exército, promovido a aspirante em 1953. Curso de Promoção a Capitão em 1958/59. Curso de Promoção a Oficial Superior em 1968/69. Curso Superior de Comando e Direcção (Promoção a Oficial General) em 1981/82. Curso de Defesa Nacional em 1979/80.
Ao longo da sua carreira militar cumpriu 6 missões de serviço nas colónias.
Aderente, desde as suas origens, ao MFA, a que se deve o 25 de Abril, estava em Angola onde assumiu, por escolha dos seus camaradas, funções de responsabilidade no MFA. Integrou a delegação portuguesa aos acordos do Alvor que decidiram a independência de Angola.
De regresso a Portugal pertenceu ao Conselho da Revolução desde que foi criado até à sua extinção e, nesta qualidade, foi comandante da Região Militar do Sul em 1975/76. Foi um dos autores do "Documento dos Nove".
Professor convidado jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde instalou e regeu a cadeira de Geopolítica e Geoestratégia. Conferencista em outras instituições de ensino superior, civil e militar. Tem colaborado em programas de mestrado e doutoramento em várias instituições de ensino superior, entre as quais a FEUC e a UAL.
Colaboração diversa em órgãos de informação, participação em cursos, seminários, colóquios e conferências, em instituições cívicas, culturais e pedagógicas, no país e no estrangeiro, sobre temas relacionados com as Forças Armadas, Defesa Nacional, estratégia e conflitos internacionais, descolonização, 25 de Abril, etc., dos quais tem dezenas de trabalhos publicados, nomeadamente em obras de múltipla autoria.
Autor dos livros: Centuriões ou Pretorianos?; Descolonização de Angola - a Jóia da Coroa do Império Português: Questionar Abri;, Angola - do Alvor a Lusaka; e Manual de Geopolítica e Geoestratégia Vol. I e II.



Comunicação
25 de Abril e imprensa; expressão do reencontro da cidadania

Resumo

A sociedade silenciada, condição sine qua non da ditadura e da guerra colonial; a explosão da liberdade com o 25 de Abril de 1974, os seus reflexos numa imprensa que, de repente, se tornou “libertária”, virtudes e efeitos perversos.

 

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