Marco Daniel Duarte



Marco Daniel Duarte é diretor do Serviço de Estudos e Difusão do Santuário de Fátima, onde dirige o Museu da Instituição, e do Departamento do Património Cultural da Diocese de Leiria-Fátima.
Doutorado em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tem desenvolvido os seus estudos no âmbito do saber da Iconografia e da Iconologia, áreas sobremodo ligadas à arte sacra antiga e contemporânea.
Pertence à Academia Portuguesa da História, como Académico Correspondente, é Sócio Efetivo da Associação Portuguesa de Historiadores da Arte, Membro da Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa e Colaborador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, da Universidade de Coimbra.
Em 2009 foi nomeado para integrar o Grupo Técnico Coordenador do projeto Rota das Catedrais, cujo protocolo foi celebrado entre o Ministério da Cultura e a Conferência Episcopal Portuguesa. Autor de vários estudos publicados em revistas científicas e editados em livro, alguns deles premiados, tem também comissariado diversas exposições científicas subordinadas às temáticas da sua especialidade.




Comunicação
Imagens de Abril na Cidade Universitária de Coimbra:
as obras de arte de Fernando Conduto, de João Nascimento e de Manuela Madureira


Resumo
A chamada Cidade Universitária de Coimbra, construída a partir da década de 40 de Novecentos na acrópole aeminiense, logo apelidada de «necrópole» pelos críticos dessas linhas severas que sublinhavam a ambiência ditatorial, é também ‘locus’ de um património artístico que ultrapassa os cânones do Estado Novo e que se inscreve nos primeiros anos do caminhar democrático nacional. O grande mural intitulado “Para Além de Saturno”, de Maria Manuela Madureira, a escultura abstrata (linguagem que antes não havia entrado na cidade de Coimbra), de Fernando Conduto, e as telas de agudeza crítica do pintor João Nascimento revelam bem as inquietudes dos artistas que as operaram. “Imagens de Abril na Cidade Universitária de Coimbra”, tais inquietudes fizeram-se questionadoras de baluartes tão seguros como a política e como a ideologia, como a ciência e como a arte.

 

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